terça-feira, 4 de novembro de 2008

Downtime

Já havia uma, duas semanas que não arredava o pé de casa/escritório. Montei guarda para não receber muitos amigos. Escrevia: vez sim, vez não, para espairecer. Algo torpe, fora do comum. Trabalhei sim: fiz meu dever de casa com o Crônicas Cariocas. Li jornais e revistas também. Nenhum livro - pretendo começar a degustar o novo de Saramago “A Viagem do Elefante”, mas isso só quando reassumir meu posto.

Hoje, minha mulher me obrigou a voltar a correr enquanto cuidava do almoço. Como não sou ruim da cabeça, não a contrariei. Acho que corri um bocado. Do Posto 8 à Prainha. São mais ou menos 6 km. Ida e volta: 12. Porém, não foi uma corrida de um fôlego só. Eu parei lá no final, nas pedras para me aproximar do mar. É lindo o mar do Rio de Janeiro. Vi alguns surfistas, aliás, havia vários deles hoje. Deu-me vontade de pular no mar. Não de lá, das pedras. Corri mais um pouco e parei e entrei na água. São belas e geladas as águas do mar carioca. Para quem mora ou apenas conhece, o Nordeste é famoso pelas águas mornas de suas praias. Lembrei-me de Tambaú, Cabo Branco, Seixas, Coqueirinho.

Bem, quero que saibam que não foi somente a praia que me trouxe à realidade. Acho que foi a corrida de hoje de manhã, antes do almoço.

Um comentário:

  1. Caro Poeta,

    Lendo a "tua vida" nas bem-traçadas linhas do teu limpo blog, me deparei, nessa manhã nublada de sol e pintada, com antecedência, com as cores de um domingo que passarei entre Cabo Branco e Coqueirinho, onde sempre desaguo, com as tuas
    lembranças dessas praias onde, assim como farei amanhã, entre Cabo Branco e Coqueirinho, me desaguo só poesia.

    Eu gosto de textos assim. Livres, leves e... presos aos olhos que vêem o que nosso Zé Américo costumava dizer que os outros não viam.

    Coisas de poeta. Rasgos de poesia.

    putabraço desse teu amigo e escriba puto.

    1 berto de almeida

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