segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CARTA DE LUIZ PRÔA, POETA E AMIGO QUE PERDEU O FILHO PRO CRACK



Carta do pai de um viciado em crack que virou assassino!

Meu filho começou na droga pelo álcool, no colégio, esta droga LEGAL com que a propaganda bombardeia nossas crianças e jovens todo dia, escancaradamente, e que produz milhares de mortes no trânsito, destrói lares, pessoas do bem e, como se sabe, a primeira droga que os jovens experimentam. A maioria segue pela vida em maior ou menor grau se drogando com ela, o álcool, outros acabam provando das ilegais, sendo que uns fogem delas, outros se viciam numa espiral crescente e veloz. Em geral, passam pela maconha, vão na boca adquiri-la e os comerciantes felizes lhes oferecem um variado cardápio, self-service: cocaína, crack, haxixe, êxtase, ácido...

Sei que há seis anos perdi meu filho para o crack, mas apesar das sequelas e problemas, ele nunca deixou de ser carinhoso e educado com todos, o que lhe granjeou um número sempre crescente de amigos.

Ele passou por várias internações - tinha desde pequeno outros problemas mentais que se exacerbaram com as drogas. Sempre que saia, das internações, ficava bem, até encontrar os amigos, tomar umas cervejas e aí a coisa saía novamente de controle. Nestes tempos o vício, apesar de grave, ainda não tinha produzidos todos seus efeitos devastadores. Mas com o tempo e a reincidência o crack foi o devastando. Nos últimos tempos dizia-se derrotado para o vício, vivia muito deprimido e voltara a frequentar o NA, Narcóticos Anônimos. Tentei de tudo para convencê-lo a se internar, mas vai pedir para um pinguço largar sua garrafa, é inútil. Ele foi cada vez mais descendo a ladeira. De mãos atadas fiquei esperando pelo pior ou por um milagre, já que segundo os “especialistas”, que ditam as políticas públicas para o tratamento de drogas, o drogado tem de se internar por vontade própria.

A reportagem que o Brasil assistiu esta semana, da mãe que construiu uma cela em casa, para tentar salvar o filho viciado em crack é bem representativa de como as famílias vítimas deste flagelo estão abandonadas pelo Estado, se virando à própria sorte. E é bem possível que ela seja punida por isso. Na mesma reportagem uma psicóloga inteligente afirmava que o viciado em crack tem de vir voluntariamente para tratamento, este é o método correto, segundo a maioria dos que estão à frente das políticas para esta área. Será que essa profissional é incapaz de entender o estrago que o crack/cocaína ocasiona nas mentes de seus dependentes? Será que ela é capaz de perceber o flagelo que o comportamento desses doentes causam sobre as famílias?

Um drogado, ou adicto, que já perdeu o senso de realidade e o controle sobre sua fissura, torna-se um perigo para a sociedade, infernizando a família, partindo para roubos, prostituição e até assassinatos, por surto ou por droga. Esperar que uma pessoa com a mente destruída por droga pesada vá com seus próprios pés para uma clínica é mera ingenuidade destes profissionais. O Estado tem de intervir nesta questão para preservar as famílias e os inocentes. A internação compulsória para desintoxicação e reabilitação destes doentes, que já perderam todo o limite, é uma necessidade premente. Ou será que todas as famílias que vivem esse problema terão de construir jaulas em casa?

Se meu filho fosse filinho de papai, como falaram, eu já teria pago uma ou mais internações, infelizmente o papai aqui não tem grana para isso, assim como a maioria das famílias vítimas deste, que insisto em reafirmar, flagelo.

Hoje vi uma pessoa boa se transformar num assassino, assim como aquele pai de família correto, que um dia bebe umas redondas, dirige, atropela e mata seis num ponto de ônibus.

As drogas ilegais ou não estão aí nas ruas fazendo suas vítimas diárias, transformando pessoas comuns em monstros e o Estado não pode ficar fingindo que não vê.
Dizem que vão gastar 100 milhões para equipar a polícia, mas e as vítimas diretas das drogas como ficam, os jovens humildes atraídos pelos criminosos para seu exército e os policiais mortos em combate nesta via indireta da guerra do tráfico?
Está na hora de acabar a hipocrisia!

Meu filho destruiu duas famílias, a da jovem e a dele, além de a si próprio. Queria sair do vício, mas não conseguia. Eu queria interná-lo à força e não via meios. Uma jovem, a quem ele amava, queria ajudá-lo e de anjo da guarda virou vítima.

Ele irá pagar pelo que fez, será feita justiça, isso não há dúvida. O arrependimento já o assola, desde que acordou do surto do crack deu-se conta do mal que sua loucura havia lhe levado a praticar. Ele me ligou, esperou a chegada da polícia e se entregou, não fugindo do flagrante. Não passarei a mão na cabeça dele, mas não o abandonarei. Ele cumprirá sua pena de acordo com a lei, dentro da especificidade de sua condição.

Infelizmente, só consegui interná-lo pela via torta da loucura, quando já não havia mais nada a fazer, num surto fatal.

Este é um caso de saúde pública que virou caso de polícia.

Que a família da Bárbara possa um dia perdoar nossa família por este ato imperdoável. Chorei por meu filho 6 anos atrás. Hoje minhas lágrimas vão para esta menina, que tentou por amor e amizade salvar uma alma, sem saber que lutava contra um exército que lucra com a proibição (que não minimiza o problema, pelo contrário, exacerba), por um bando de tecnocratas e suas teorias irreais, e para um Estado que, neste assunto, se mostra incompetente.

Luiz Fernando Prôa
o pai

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

HUMOR CARIOCA

O QUE CIRCULA NA INTERNET DÁ O TOM DE COMO DEVE SER O HUMOR EM TORNO DAS OLIMPÍADAS 2016, NO RIO. VEJAM UM EXEMPLO DO QUE JÁ CIRCULA PELA REDE:

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Quando Uma Logomarca Pega Pesado!

Uma marca para troca de brinquedos. Que brinquedo se refere?

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Uma marca oriental. Bem oriieeeetal!

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Uma marca de clínica pediátrica. Quer dizer, entre o pé e a cabeça.

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Uma marca de consertos de computdores. Olha bem a marca!

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Essa style....
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Uma marca de Clínica dentária. Uma extração...

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Uma marca de cachorro-quente. Quente!
Provelmente os criadores das logomarcas acim não esperavam um resultado tão, digamos assim, sugestivos.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Textinho Que Circula na Internet

“Hoje, refletindo sobre o efeito do nada sobre coisa nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo governado por um analfabeto que assinou uma reforma ortográfica, e também alcoólatra, que instituiu a lei seca. E ele ainda teve a petulância de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA ao Barak Obama, que é formado em Harvard.”

domingo, 15 de março de 2009

QUANDO A CRIAÇÃO GANHA O MUNDO


O que é a criação? Quando é que sentimos a plenitude do criar? Não sei. Mas é possível que existam momentos em que a necessidade de se expor, de mover-se para o avesso, igual tripa virada, rouba a nossa vida, e o que parece ser apenas uma sensação de alívio imediato, sai do invólucro e passa a existir. O criador não pode se responsabilizar por contaminar pessoas, ou por induzir sentimentos alheios a tomar de assalto a sua suposta criação.

Recorrer ao que outros criaram para se revelar é, no mínimo, uma questão de autoconfiança. É paradoxo sim, mas é também reconhecer que uma ideia não deve ser meramente o reflexo de quem a teve. Talvez por isso eu seja tão contrário aos direitos autorais. É lógico que é gratificante ser citado como o indivíduo que teve a ideia tal. Mas não podemos nos ater apenas a isso, pois corremos o risco do individualismo. Em época de Internet, deparar com criações “roubadas” é muito comum. Já vi textos meus reproduzidos sem o devido crédito. E posso garantir que isso não me perturba mais. Lutar contra isso seria mais ou menos o mesmo que, numa analogia fraca, impedir a evolução das coisas.

A evolução das coisas no processo criativo é justamente deixar fluir a nitidez, o detalhe que esclarece uma criação. É deixar que outra pessoa diga além do que você conseguiu mostrar. E foi assim que aconteceu com um poema que escrevi recentemente para homenagear o amigo Humberto de Almeida. A parte da homenagem é simples: havia recebido alguns e-mails dele e por falta de tempo ou distração, não os respondi. Vi-me na obrigação de lhe dizer o quanto sentia muito pela negligência, mas o que poderia ser dito e continuar despercebido? Sim, queria dizer, mas ao mesmo tempo pensei em não me revelar.

Foi daí que tive o insight: criar uma poesia para me desculpar. No final das contas, o motivo já não fazia diferença. O poema foi surgindo conforme eu me contradizia com esse sentimento de dizer e não ser revelado. O desdizer, o dito pelo não dito. Tanto é que palavras como ‘taco’ (substantivo) e ‘taco’ (1ª pessoa do verbo tacar) se uniam para ampliar esse relacionamento de ideias. Em suma, quase todas as palavras do poema, têm essa dupla finalidade. Como o trocadilho com a palavra ‘calo’ (aquele horripilante tiloma que dá no pé) e a outra ‘calo’, de calar. Quando dei por terminada a poesia, deixei-a de lado porque algo lhe faltava, aquele detalhe esclarecedor, embora não houvesse espaço para nenhuma outra palavra. Pensava: o que fazer para acabar o que já foi feito?

Para muitos é difícil se desprender do filho querido e lançá-lo ao mundo, ou aos tubarões, como pensarão alguns. Mesmo quando o mundo o acolhe, o que não é raro de acontecer.

O detalhe revelador daquele poema veio logo após resolver publicá-lo. A outra etapa da criação surgiu de uma proposta da cantora Marta Nascimento para musicá-lo. Não que a música servisse de complemento para o que faltava à poesia, aliás, uma não completa a outra, elas apenas dão as mãos e seguem trilhas paralelas, se olhando e respirando o mesmo ar.Marta Nascimento, uma voz sutil, delicada, feminina. Não saberei explicar o porquê da escolha do meu poema para criar sua melodia, mas certamente, soube de cara que o que se criou, ou recriou-se, ultrapassou o que já estava feito. É o renascimento, a simbiose, a metamorfose de uma obra que se desloca e se equilibra para coexistir. E assim fez-se da "primeira poesia de 2009" a "primeira música da poesia de 2009", graças ao talento de Marta Nascimento e o entusiasmo de Humberto de Almeida.
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quinta-feira, 12 de março de 2009

GOSTO DE SANGUE, CAPÍTULO 10

O folhetim "Gosto de Sangue", escrito por Erika Liporaci para o Crônicas Cariocas, e publicado toda sexta-feira, chega ao capítulo 10. Na história de hoje, Marcelo Fontes conversa pela primeira vez com a sua misteriosa vizinha... Acompanhe aqui os passos desse jornalista para desvendar os segredos da moradora do seu andar, e a sua tentativa em buscar inspirações para terminar um livro encomendado...

No Eu Plural a homenagem aos poetas:

Trancrevo abaixo o texto publicado no "EU PLURAL", de Hmmberto de Almeida. Acesse também através do Crônicas Cariocas a música "Primeira Poesia de 2009", escrito por mim e musicado por Marta Nascimento.

EU PLURAL: Embora sabendo que os meus dois leitores saberão entender/compreender as bem traçadas abaixo, aos outros que não leitores meus, devo uma explicação. E vou dá-la. O texto abaixo, até mesmo para este escriba que a conhece tanto, é uma coisa rara. Por que rara? Porque escrito por uma compositora que sempre preferiu falar - e cantar - através das letras que escreve. Marta Nascimento, uma das melhores vozes surgidas nesses últimos tempos, uma voz verdadeira entre tantas falsas, intérprete para minha satisfação de tantas coisas minhas, nossas, mostra ao público - outra coisa rara - um dos mais belos momentos da natureza humana: o momento da criação. Em síntese: o belo poema de Francci Lunguinho, editor do cronicascarioca.com e Zumbido Cultural, dedicado as coisas deste escriba, dedicação que muito me honra, foi por ela belamente musicado. O resto é história.

NESTE EXATO MOMENTO, O EXATO INSTANTE DA CRIAÇÃO
Quer me deixar num mato sem cachorro? Pergunte-me que tipo de música eu faço? Difícil responder ou simplesmente fácil demais…! Não tenho estilo.


Faço o que me vem na telha. Segundo meu amigo Humberto, alguém já falou isso também e esse alguém deu certo (risos). Espero então que eu também dê.

Sou daquele tipo que aproveito o pouco que sei e se não sou um poço de sabedoria, saco muito coisa no ar e nessa sacada, acabo bagunçando idéias e me entrego ao prazer de dar asas ao que penso. E as criações acabam dando certo!

Não me atrevo a dizer que toco violão, mas adoro tocar nele (risos). Conheço o seu corpo, as cordas que o envolvem, seus tons, seus sons, mas não me pergunte nome de acordes, aí… Complica bastante. E muito menos, peça-me para acompanhar alguém, porque morro de vergonha de dizer: toco somente pra mim mesma…

Mas, quando tenho uma letra em mãos, uma letra que seja minha ou de alguém que conseguiu expressar aquilo que eu gostaria de falar, ele torna-se um parceiro inseparável. Procuro dentro do que conheço um caminho e, quando não encontro, vou tateando sons, gravando, regravando, escutando, escutando, escutando… Depois peço socorro ao meu mestre Carlão. O que fazer com isto que está na minha cabeça? Ele fala: simples. Dê-me a gravação que eu harmonizo e toco pra você. Santo Carlão! Por incrível que pareça ele gosta de tudo que eu faço. E o pior de tudo é que eu também (rindo muito).

Tudo isso para falar sobre como surgiu a idéia de musicar o poema do Francci Lunguinho em homenagem a meu amigo Humberto Almeida.


Primeira Poesia de 2009. Um poema forte que cheira a desabafo, e eu querendo gritar junto…!
Sem nenhum pudor, o imprimi. Passei a pensar “só naquilo” (mais risos). Li, reli, li novamente e pensava: por que só consigo escrever sobre amor? Não importa, melhor assim. Unir meu nome a alguém que tem as letras nas pontas dos dedos não deixa de ser exótico, já que também tenho a intuição musical também nas pontas dos dedos. Só mudou a forma de expressar.

E nos unimos num só momento, homenagem+poema=musica. Pra mim, difícil. Um poema já publicado, não poderia mudar uma só palavra. O que fazer? É aí que surge o olhar pra ele… O violão. Sentir suas vibrações e deixar vir a intuição para fazer acontecer. Surge, canto, gosto, mostro e agrado e agora?

Será que o poeta gostaria que seu poema fosse musicado? E me atrevo a escrever, pedir autorização. E pasmem… Fui autorizada. E o melhor de tudo: ele gostou. Que louco que são esses momentos de posse sobre algo que não é nosso! Eu gostaria de ter escrito aquilo e através da parceria vou poder gritar por onde for. Obrigada Humberto por existir e inspirar o Lunguinho. E ao Lunguinho, obrigada por me deixar berrar, através do samba. Samba? (risos) Essa homenagem.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ESTUPRO EM 1833


Se não é verdadeiro, mas pelo menos mete medo se fosse nos dias de hoje. Enviado por Dr Guto.
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SENTENÇA JUDICIAL DE 1833

Como se tratava o estupro em 1833. Leia e veja porque havia menos estupros naquele tempo...

'Ipsis litteris, ipsis verbis' - TRATA-SE DE LÍNGUA PORTUGUESA ARCAICA

SENTENÇA JUDICIAL DATADA DE 1833 - PROVÍNCIA DE SERGIPE
PROVÍNCIA DE SERGIPE
O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant'Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra, que estava em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recusasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leis que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.

CONSIDERO:

QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só marido della competia conxambrar , porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana;
QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;
QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que se não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.

CONDENO:

O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.

Nomeio carrasco o carcereiro.

Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.

Manoel Fernandes dos Santos
Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha Sergipe, 15 de Outubro de 1833.
Fonte: Instituto Histórico de Alagoas

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"Nosso" encontro com Tom Cruise


Vou roubar e adptar o título do texto da Erika Liporaci para explicar o nosso 'encontro' com o astro Tom Cruise nesta terça-feira no Copacabana Palace. Mas, bem como disse a Erika, lá no seu Arte & Subversões, não se pode chamar de encontro quando os interlocuotres estão a uns cinco metros separados e ainda tem aquela cordinha de isolamento pra garantir a distância. Mas, de qualquer forma, o Crônicas Cariocas esteve lá, representados pela Erika e por mim. A estrevista concedida pelo ator aos jornalistas de todo Brasil você confere no link abaixo: http://www.cronicascariocas.com.br/cinema_luzesombra_especial-coletiva-tomcruise.html

Nas fotos: Erika, Francci e um vendedor que deu um jeitinho bem carioca de faturar uns trocados com a vinda do ídolo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CRÔNICAS CARIOCAS FAZ PARCERIA COM O PALESTRANTE EDISON LOBATO


O portal CRÔNICAS CARIOCAS formalizou uma parceria com o palestrante Edison Lobato para uma série de palestras no Rio de Janeiro. Apontado na Região Norte como um dos profissionais que mais conhece as necessidades do mercado na área de atendimento e motivação, Edison fará no próximo dia 12/02/09, no CENTRO DE EVENTOS DO CITTÀ AMERICA – AV. DAS AMÉRICAS, 700 – BLOCO 7 – BARRA DA TIJUCA, uma palestra motivacional de uma hora para espantar de vez o fantasma da crise. Para mais informações enviar e-mail para: portalcronicascariocas@gmail.com ou edisonlobato@hotmail.com ou ligue para (21) 8503-1137

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

o Blog HIPERATIVIDADE indicou o ZUMBIDO CULTURAL para esse prêmio, que se trata de uma corrente de links e coisas, bem o nome já diz isso, agradeço a indicação!
os 6 blogs escolhidos são:

Artes & Subversão

ZUMBIDO ESCUTANDO BLUES

EU PLURAL

DIÁRIO DE BORDO & POÉTICA CRÔNICA DOS CONTOS

POESIARTE

LUC. FORTUNATO CORAÇÕES PERFEITOS CLUB BAND

6 Coisas Sobre mim:
Sou formado jornalista, artista plástico e quadrinista;
Adoro cinema, livros, quadrinhos e corrrer pela orla;
Tenho um filho;
Sou sonhador e otimista ao extremo;
Amo meus amigos e a minha família;
Sou diretor do portal www.cronicascariocas.com.br.

6 Regras:
Linkar a pessoa que te indicou
Escrever as regras do meme em seu blog.
Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Folhetim pós-moderno no Crônicas Cariocas

A partir desta sexta-feira, 9 de janeiro, o site Crônicas Cariocas leva para o mundo digital a antiga tradição dos folhetins e lança Gosto de Sangue, história de Erika Liporaci com ilustrações de Francci Lunguinho que será publicada em capítulos. Os leitores lerão um capítulo novo a cada semana, sempre às sextas-feiras. Mas, ao contrário dos folhetins tradicionais, não se trata de um melodrama e sim de uma história policial... pelo menos aparentemente. Para saber mais, só acompanhando a trama no www.cronicascariocas.com.br .
Sobre a autora: Erika Liporaci tem formação em jornalismo e artes cênicas, além de ser apaixonada por cinema desde criança. Nos últimos oito anos, trabalhou para diversos veículos na área cultural. No momento, escreve a coluna Luz & Sombras no Crônicas Cariocas e também edita seu blog Artes & Subversão (http://www.artesesubversao.blogspot.com/), além de atuar em teatro. Gosto de Sangue é seu primeiro romance de ficção e uma sincera homenagem ao gênero noir que tanto admira. Erika publicou anteriormente A Tela de Narciso - O Cinema nas Telas de Cinema (Armazém Digital, RJ, 2005), uma análise do uso da metalinguagem na sétima arte.
Sobre o ilustrador: Francci Lunguinho é jornalista, ilustrador e quadrinista. Atua na área de comunicação há 17 anos, tendo começado a carreira ainda jovem como copy desk de uma rádio. Trabalhou em diversos jornais, exercendo diferentes funções. Foi funcionário do Grupo O Estado de São Paulo durante oito anos. Fundou a empresa SCB – Sistema Crônicas Brasileiras de Radiodifusão Sonora Ltda, detentora do site Crônicas Cariocas e da TV Crônicas. É diretor do portal http://www.cronicascariocas.com.br/, e também escreve no blogue Zumbido Cultural (http://zumbidocultural.blogspot.com/).

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

SINTO MUITO...

Não sabia que, se aceitasse os conselhos que meus pais tanto insistiam em me dar, evitaria um monte de besteiras que acabei cometendo ao longo dos anos.

Não sabia que, se todas às vezes que recorri a Deus por motivos tão frívolos, não sentiria tanta vergonha por anunciar que tenho muita fé, quando na verdade, meus pedidos sempre foram tão mesquinhos quanto individualistas.

Não sabia que, por todos os dias em que acordei e disse: sou vencedor e capaz de resolver sozinho os meus problemas, não teria perdido a oportunidade de estender a mão ao próximo e resolvido mais problemas de um maior número de pessoas.

Não sabia que, para cada abraço dado com intuito de lograr privilégios, um débito de afeto fora provocado para os meus dias finais.

Não sabia que, ao preferir a companhia de algum amigo para traçar papos animados ao invés de levar meu filho ao parquinho, rupturas irreparáveis seriam estabelecidas para a convivência pai e filho.

Não sabia que, aqueles intermináveis sermões que ouvia nas missas de domingo, acabariam por estabelecer uma relação harmoniosa entre a igreja e minha fé.

Não sabia que, entrar madrugada adentro trabalhando apenas pelo silêncio, perderia a adorável gritaria das crianças por tantas manhãs.

Não sabia que, pular os obstáculos não que dizer vencê-los, mas deixá-los fortes para nos encarar mais tarde.

Não sabia que, encarar o primeiro obstáculo não quer dizer que vamos vencê-lo, mas certamente, vamos enfrentá-lo a cada vez aparecer.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Primeira Poesia de 2009

(para 1berto de Almeida, do EU PLURAL)


Da passagem
Um ralo
Da corrida
Um calo
Calo
Pra desdizer
Confissões

Da insistência
Um rito
Da convivência
Um mito
Minto
Pra conceder
Condições

Da imitação
Um fato
Da frustração
Um taco
Taco
Pra conceber

Sensações

Da aristocracia
Um siso
Da burocracia
Um riso
Friso
Pra descozer

Tentações