terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Spirit - O Filme, em 2009


Sinopse: História de um ex-investigador novato da polícia que retorna misteriosamente do mundo dos mortos como SPIRIT para combater o crime nas sombras de Central City. Seu arquiinimigo, o OCTOPUS tem uma missão diferente: aniquilar a amada cidade do Spirit enquanto busca a sua visão pessoal da imortalidade. O Spirit persegue esse assassino frio percorrendo os armazéns soturnos e esgueirando-se por catacumbas úmidas e pelas docas açoitadas pelo vento de Central City...
Elenco: Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson, Eva Mendes, Gabriel Macht, Jaime King, Paz Vega, Sarah Paulson, Stana Katic, Johnny Simmons, Dan Lauria, Richard Portnow, Louis Lombardi, Benjamin Petry
Roteiro: Frank Miller
Produção Executiva: Michael Burns, Bill Lischak, Steven Maier, Benjamin Melniker
Produção: Deborah Del Prete, Gigi Pritzker, Michael E. Uslan
Direção: Frank Miller

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

ENTREVISTA a RODRIGO POETA

*Rodrigo Poeta fez esta entrevista comigo para o site Recanto das Letras (http://recantodasletras.uol.com.br/entrevistas/1347267) e o Blogue POESIARTE (http://poesiarte.blogspot.com/)
A poesiarte apresenta: Francci Lunguinho. Poeta carioca e principal articulador do site Crônicas Cariocas. Vejamos uma entrevista feita com o poeta:

1-Como você começou a gostar de poesia?
Um dia mandei alguns textos para uma amiga ler. Tinha uns doze anos, e ela vinte e poucos. Recebi a seguinte resposta: “Meu amiguinho, li os seus escritos. Reli umas três vezes. Há muita poesia no que você escreve. Acho que será um grande poeta”. A partir daí resolvi rabiscar alguns poemas.
2-Quem incentivou você?
Além das palavras dessa minha amiga e o incentivo de quem leu meus primeiros poemas, foram escritores como Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, entre outros.
3-Que tipo de poesia você mais gosta e prefere fazer?
Não é o que gosto ou o que prefiro. Muitas vezes faço aquilo que só é poesia pra mim. A poesia é abstrata, mas também é substancial. Gosto de pegar as palavras, mastigá-las até sugar todo o seu fervor, daí me desfaço delas.
4-Qual o seu estilo de fazer poesia, ou seja, qual o modo em que você faz a poesia?
Escrevo sobre o que sinto e o que invento. Tudo que me é inspiração vem do nada. É um estalo que se transforma e se torna objeto, relevo, algo comestível. Às vezes leio um poema e me vem a inspiração.
5-O que representa ser poeta para você?
Não me olho e digo: sou um poeta. Se alguém ler uma poesia que escrevi e diz, gostei disso, eu fico grato. Se recebo elogios, fico feliz e faço outro poema. Se me dizem que aquilo que escrevi não é poesia, acabo descobrindo que eles estão certos.
6-O que representa a poesia para você?
Eu viveria sem fazer poesias. Não acho que é essencial escrever. Não me importo em passar semanas ou até meses sem escrever uma única linha que seja denominada poema. Porque pra mim, a poesia não precisa ser escrita, nem lida ou dita. Posso olhar a poesia e fechar os olhos pra ela. Mas quando ponho a mão no peito e sinto os batimentos rítmicos do meu coração, concluo que a poesia está em mim, e isso basta.
7-Quais os grandes ícones da poesia brasileira e mundial, que agrada mais você?
Cecília Meireles, Manoel Bandeira, Monteiro Lobato, Mario Quintana, Fernando Pessoa, Drummond, Pablo Neruda, João Cabral de Melo Neto, Vinicius de Moraes... Gosto muito da poesia de Linaldo Guedes, um grande poeta paraibano. Também tenho um carinho especial pela Literatura de Cordel, assim como os repentistas do Nordeste.
8-Você já participou de recitais de poesia? Se participou cite alguns de grande importância?
Já participei. Mas, na verdade, não de muitos. Recebo alguns convites para participar de saraus, por exemplo, mas não tenho freqüentado muito. Confesso que discordo do tipo de poesia que se faz por aí hoje em dia. Não sou contra esse tipo de manifestação cultural, porém, não me sinto estimulado a participar.
9-Qual a sua visão sobre a cultura, principalmente no campo da literatura? Uma coisa é certa: com a Internet a literatura ganhou uma grande aliada. Vejo nascendo vários movimentos, e alguns, com grande êxito. É claro que no meio disso tem muita coisa dispensável, mas é natural. Acho que todos nós ganhamos.
10-Você já publicou algum livro? Se já, cite o nome dele e o ano em que foi publicado?
Já participei de antologias e publiquei um livro de poesia em 1992, intitulado “Porque hoje é sábado”. Estou trabalhando num romance, e pretendo publicá-lo pela editora do Crônicas Cariocas, que deverá entrar no mercado a partir de 2009. Não quero ser um escritor de muitos livros publicados, preferiria escrever um único, que fosse cem por cento inspiração.
11-Você já fez algum projeto ou participou de algum em referência a poesia?
Recentemente o portal Crônicas Cariocas (www.croncascariocas.com.br), cujo site sou editor, com o apoio da Universidade Castelo Branco, lançou o 1º Concurso Crônicas Cariocas. Além dos prêmios em dinheiro, uma antologia com os melhores textos será lançada. No próximo concurso serão três categorias: crônicas, poesia e contos.
12-Qual a poesia sua em que você mais possui afeição?
Acho que todo poeta acaba sempre dizendo que não tem uma poesia que goste mais e coisa e tal. Comigo não seria diferente. Não tem como eleger uma, até porque, seria uma grande pretensão isso. Prefiro deixar que os outros digam algo sobre o que escrevo. Mas, para você não ficar sem uma resposta satisfatória, vou citar um trecho de um verso meu:
...E então, como explicar,
que o amor chegue ao ponto de agendar
um encontro, sem ninguém para encontrar?

sábado, 20 de dezembro de 2008

CIGANA

Uma cigana contou
que tudo era lindo
Você teve medo
então se esquivou
Procurei te guardar
acabei fugindo
e, sem querer,
nós dois nos
destruímos.

Sábado de Poesia (para meu filho Matt)




Um abraço senão me perco,
me agito e permaneço ferido.
Você cresceu e esquece que sou eu
quem não percebe isso.
Finjo tê-lo em meus braços,
noite e dia, e nos pormenores.
Seu caminho é livre, à frente do meu,
mas ainda o quero tanto, tanto, querido!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

EM JANEIRO NO CRÔNICAS CARIOCAS...




"GOSTO DE SANGUE", DE ERIKA LIPORACI, ESTRÉIA DIA 09/01 NO SITE CRÔNICAS CARIOCAS. A SÉRIE, DIVIDIDA EM CAPÍTULOS, TRAZ ILUSTRAÇÕES DE FRANCCI LUNGUINHO. NÃO PERCA MAIS ESTE PROJETO DO PORTAL CRÔNICAS CARIOCAS...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Os efeitos da chuva

Nos últimos dias, aqui na cidade maravilhosa, as águas descem dos céus sem parar. Como meus amigos leitores do Zumbido sabem, não falo mal do Rio de Janeiro, não aqui, neste espaço cultural. Não vejo as mazelas sobressaíram às belezas das paisagens e de sua gente. Sou mais ou menos como aquelas mães que só enxergam as qualidades de seus filhos, embora, como todos os vizinhos estão cansados de saber, os defeitos sejam perceptíveis a olho nu.

Se estou feliz com o fim da era César Maia? Ah, isso estou!

Voltando às chuvas que caem sem parar no Rio. São chuvas que não atrapalham, não causam dor e não deixam ninguém desamparado.

As daqui, ao contrário do que aconteceu lá em Santa Catarina, nos convidam a segui-la sob seus pingos, ora fortes, ora serenos. Ontem mesmo, saí debaixo de chuva e fui correr pela orla. No início, senti o peso da água, mas aos poucos me deixei levar pela leveza dos pingos. Corri bastante pelo calçadão até alcançar a pedra de Deus. Fiquei lá por algum tempo, com a roupa encharcada e a alma lavada. Voltei. Dois quilômetros pela areia da praia e minhas pernas pareciam molambos. Foi melhor voltar para o calçadão. Ainda parei para uma água de coco.
Da minha varanda, já sob a proteção do agasalho, permaneci por um longo tempo observando o pôr do sol entrelaçado aos fios de água que dos céus se jogavam.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Um poeminha

Sufocar em gotas meus medos
Desaparecer pelos mares remotos
Na vastidão do silêncio eu vejo trégua
De quem procura um corpo para se aquecer

domingo, 14 de dezembro de 2008

Série Mini-contos 2

“A menina que toca violino recebeu um rosa do rapaz que ouve rock’n’roll no aparelho MP3. Acho que eles marcaram um encontro noutro lugar. Ela deixou cair o guardanapo que ele escreveu o endereço”.
...continua

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

EFÊMERA, POESIA DE FABRÍCIO MOHAUPT

O feitiço, em mim, arrefeceu.
A rosa, por si, despetalou.
O encanto, enfim, feneceu.
A quimera, por ti, acabou.

Em mim, nada mais, ficou.
Por si, tudo mais, sofreu.
Enfim, sem mais, chorou.
Por ti, nunca mais, apeteceu.

O descaso, em mim, doeu.
A magia, por si, cansou.
O coração, enfim, perdeu.
A alegria, por ti, passou.

Em mim, nada mais, restou.
Por si, tudo mais, entorpeceu.
Enfim, sem mais, abandonou.
Por ti, nunca mais, esplendeceu.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Um poeminha

Me refiz poema
Desses que ressoam vozes.
Ai de mim!

Poeta triste
de nudez exposta.
Momentos íntimos
em pequenas doses.

Oh! Poeta arcaico
de natureza morta.
Retrata-me a face
Desse espelho laido.

PROMOÇÃO: GANHE UM LIVRO...


ENVIE UM E-MAIL PARA portalcronicascariocas@gmail.com
COM NOME COMPLETO, ENDEREÇO E TELEFONE PARA CONTATO, E CONCORRA A UM EXEMPLAR DA ANTOLOGIA 1º CONCURSO CRÔNICAS CARIOCAS... PROMOÇÃO VÁLIDA PARA TODO O BRASIL.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cairo Trindade participa do evento


O poeta Cairo Trindade é um dos convidados do evento.


LITERATURA - Dia 05/12/08 ás 18h, o Castelo Cultural e o Portal Crônicas Cariocas realizarão a finalíssima do I Concurso Crônicas Cariocas. Dos 16 finalistas serão conhecidos os três primeiros lugares. No evento, serão homenageados o poeta Cairo Trindade e o Professor Denilson Matos.

O evento contará com a abertura do grupo CIDADANÇA com o espetáculo "O Tom da Bossa Nova", seguido da Cia de Teatro Castelo Branco. Na ocasião, será lançada a Antologia literária do concurso.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Antologia 1º Concurso Crônicas Cariocas



Acabou de sair do forno a antologia 1º Concurso Crôncias Cariocas. O livro é o resultado das 17 crônicas ganhadoras do concurso promovido pela Universidade Castelo Branco e pelo portal Crônicas Cariocas.
O livro traz prefácios de João Pedro Roriz e Francci Lunguinho; apresentação do professor Denilson Matos; uma poesia do escritor homenageado Cairo Trindade; posfácio de Fabrício Mohaupt; menção Honrosa para Julia Feldmam Ulry. Além dos depoimentos de: J. Carino, Marcio Paschoal, Luciano Fortunato de Elano Ribeiro.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Hoje tem poesia

Se eu pudesse escolher o rumo
E seguir o mesmo caminho sempre
Escolheria viver os momentos
Que me detive em seus braços

Se eu pudesse reconstruir as coisas
Transportaria-me para outro lugar
Agarrado aos seus sentimentos
Me conduziria por outros espaços